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UNIPASTA inaugurou nova unidade produtiva

UNIPASTA inaugurou nova unidade produtiva

O processo de internacionalização, a duplicação do processo produtivo e o desenvolvimento de novos produtos, nomeadamente as ecopastas, estiveram na base da inauguração da nova unidade produtiva da Unipasta, em Março deste ano, que representou um investimento de 10 milhões de euros.

"Tornar a empresa mais competitiva e inovadora, dando-lhe as condições adequadas para aumentar a sua quota de mercado em Portugal e internacionalizar a sua actividade para o Norte de África". Carlos Alberto Lagoa, presidente do Conselho de Administração do Grupo Lagoa define assim os objectivos que levaram à criação desta nova unidade, num momento em que a estratégia empresarial tem sido suportada por investimentos constantes em inovação e ambiente.

Localizada no Parque Industrial Manuel da Mota, a Unipasta começou a laborar em Março de 2002, tendo surgido da "percepção de um potencial de mercado muito elevado" e impulsionada "pelas novas tendências ao nível do processamento de materiais cerâmicos".

Única no país pelas suas características e pela nova linha de produtos que desenvolve, as ecopastas. Para a produção destas pastas amigas do ambiente, são utilizadas parcialmente resíduos ali gerados, traduzindo-se em maior auto-suficiência a nível de matéria-prima. Com este investimento, a empresa conta, em 2010, duplicar a produção para cerca de 150 mil toneladas.

Tendo como principal accionista o grupo Lagoa, através da empresa José Aldeia Lagoa & Filhos S.A, no capital da empresa participa também a InovCapital, sociedade de capital de risco de referência do Ministério da Economia, que investiu 1.6 milhões de euros através dos fundos de capital por si geridos.

Aliás, este investimento permitiu a duplicação da capacidade produtiva da empresa, assim como a diversificação dos produtos e a instalação de uma segunda turbina para a produção de energia, sendo que a primeira Central de Cogeração da Unipasta foi instalada em 2004.

Foi o recurso a este inovador processo de cogeração, traduzido na utilização de gases quentes no processo de fabrico, que determinou a competitividade da Unipasta no mercado, permitindo-lhe o "fornecimento de matérias-primas de qualidade a preços altamente competitivos". Além de lhe permitir a venda de "energia eléctrica, que é injectada na rede pública".

O presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa, que marcou presença na inauguração, não deixou de salientar o carácter inovador da Unipasta, considerando que a empresa é ainda "possuidora de capacidade gestora e capaz de atrair investimentos públicos e privados", tendo anunciado que 2,3 milhões de euros vão ser injectados na fábrica para financiar a nova unidade de produção, resultado de uma candidatura ao QREN. Um valor que acresce aos cerca de 1,6 milhões de euros que já foram investidos pela Inovcapital.

Luís Filipe Costa destacou ainda que a Unipasta "apesar de, directamente, não ser uma empresa exportadora, fornece as matérias-primas a empresas que posteriormente colocam o produto final nos mercados externos".

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